HISTORIOGRAFIA
quinta-feira, 6 de setembro de 2012
terça-feira, 16 de agosto de 2011
MAUÁ, O IMPERADOR E O REI
TÍTULO DO FILME: MAUÁ, O IMPERADOR E O REI (Brasil. 1999)
DIREÇÃO: Sérgio Resende
ELENCO: Paulo Betti, Malu Mader, Othon Bastos, Antonio Pitanga, Rodrigo Penna;
134 min
Sinopse (fonte: http://www.adorocinema.com/filmes/maua/)
Arroio Grande, Rio Grande do Sul. É nesta pequena localidade que vivia Irineu Evangelista de Souza (Paulo Betti) e tudo indicava que passaria sua vida ali (ou pelo menos grande parte), mas o destino interveio e de forma funesta, pois ainda garoto Irineu se tornou órfão, quando seu pai foi morto por ladrões de gado. Dois anos depois, sua mãe decidiu se casar novamente com João Jesus, mas como o padrasto não aceitava um enteado Irineu foi morar no Rio de Janeiro com Batista, seu tio. No Rio vai trabalhar no armazém do português Pereira de Almeida (Elias de Mendonça), onde o jovem Irineu descobre ter jeito para os negócios, pois tinha uma visão ampla do que iria acontecer no comércio. Ele se torna um funcionário de confiança e um cobrador impiedoso, levando Queiroz (Hugo Carvana) ao suicídio após tomar todos os bens (inclusive escravos) como pagamento de uma grande dívida. Irineu defendia o fim da escravidão por razões econômicas e era um homem de palavra, o que faz seu talento ser reconhecido por Richard Carruthers (Michael Byrne), um escocês que vivia no Brasil, que o emprega em sua firma de exportação e lhe dá as primeiras noções das teorias econômicas. Alguns anos depois, Carruthers diz que sente o mesmo que os negros, banzo, que é saudade da terra natal, pois ficara rico no Brasil mas deixara seu coração na Escócia. Assim, parte deixando Irineu comandando os negócios. Nesta altura da vida, Irineu se apaixonou pela sobrinha, May (Malu Mader), com quem irá se casar e ter vários filhos. Em Liverpool, Inglaterra, se deslumbra com a potência das fábricas e decide liquidar sua empresa comercial para se arriscar na construção da primeira indústria brasileira, uma fundição e estaleiro em Ponta de Areia, Niterói. Desde quando começou a enriquecer, Irineu ganhou um inimigo para toda a vida, o Visconde de Feitosa (Othon Bastos), que o via como um aventureiro que sonhava apenas em ganhar mais dinheiro e desviar o Brasil da sua "vocação agrícola". Irineu queria modernizar o país, mas sofreria mais obstáculos do que seria capaz de imaginar, pois seria prejudicado por estrangeiros mas principalmente pelos brasileiros que pertenciam a uma oligarquia, que apenas queriam usufruir os bens sem nada produzir.
terça-feira, 29 de março de 2011
AVALIAÇÃO OUTONAL
1) no dia da avaliação escrita os discentes deverão entregar fichamento manuscrito da obra Casa Grande e Senzala.
CRONOGRAMA DE ATIVIDADES
terça-feira, 22 de março de 2011
Casa Grande & Senzala
http://www1.ci.uc.pt/ihti/proj/afonsinas/l1ind.htm
quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011
Audiovisual - IPH
historiador, diretor de estudos da l'École des Hautes Etudes en Sciences Sociales (EHESS) e administrador da Maison des Sciences de l'Homme (MSH)
Tese: Venise, Raguse et le commerce du blé pendant la seconde moitié du XVIe siècle (1966).
terça-feira, 15 de fevereiro de 2011
Programa - Historiografia Brasileira
EMENTA
Teoria da História do Brasil: discussão conceitual. Fases da historiografia brasileira. Autores e seus críticos: interpretações do Brasil desde a fundação do IHGB até os anos 1970.
1 OBJETIVOS:
Levar os acadêmicos a compreenderem as diferentes fases do desenvolvimento da historiografia no Brasil;
Possibilitar ao corpo discente o domínio dos principais pressupostos teóricos e de investigação no âmbito ciência histórica;
Estimular o debate e o levantamento de questões em torno do pensamento sobre o Brasil a partir da história e da literatura.
2 MÉTODOS E TÉCNICAS DE ENSINO:
Como os objetivos desse curso têm em sua proposta, valorizar a construção do conhecimento, as leituras possibilitarão ao corpo acadêmico, não só refletir as temáticas levantadas ao longo do período letivo, mas também debate-las durante a realização de seminários, trabalhos em grupo e elaboração de artigo.
3 AVALIAÇÃO:
O objetivo da avaliação é aferir a produção de conhecimento. Assim, esta difícil tarefa imposta aos docentes se fará por meio de procedimentos amplamente conhecidos: fichamentos, resenhas, interpretação de documentos (inglês, espanhol e/ou francês), apresentação de trabalhos, elaboração de artigo, atividades designadas em sala de aula, mesa-redonda, seminário e análise de filmes e documentários.
4 CRITÉRIOS DE CORREÇÃO
Para que a comunicação entre docente e discentes ocorra de maneira eficiente é necessário tornar conhecidos os procedimentos de avaliação para que esta seja justa e eficiente, aprimorando o ser humano. Assim, a mensuração da narrativa considerará o desenvolvimento das idéias empregadas nos textos, a fidelidade às leituras e à interpretação (documental ou bibliográfica), desenvoltura na apresentação de trabalhos e a utilização das normas de apresentação e escrita.
5 PROGRAMA
5.1 1º BIMESTRE: FEVEREIRO, MARÇO E ABRIL
A teoria e o conhecimento da sociedade brasileira: a história e a literatura;
A Produção Histórica sob a influência do IHGB.
2º BIMESTRE: MAIO E JUNHO
Interpretações do Brasil: século XIX.
A produção histórica sob a influência da Universidade.
5.3 3º BIMESTRE: AGOSTO E SETEMBRO
Interpretações do Brasil: século XX.
Interpretações culturalistas: anos 30; anos 50;
5.4 4º BIMESTRE: OUTUBRO E NOVEMBRO
Interpretações culturalistas: anos 60; anos 70.
Interpretação econômico-sociológica.
ATIVIDADES PRÁTICAS
Além das atividades relacionadas às práticas dos componentes curriculares atenderemos à Resolução nº 3 de 02/07/2007. A complementação da carga horária será realizada aos sábados por meio das seguintes atividades
CINEMA E HISTÓRIA: exibição e análise de filmes relacionados à disciplina de Historiografia Brasileira (8 HORAS).
ANÁLISE DE FONTES: análise de documentação concernente aos temas elencados na disciplina (8 HORAS).
7 BIBLIOGRAFIA BASICA
ABREU, Capistrano de. Capítulos de História Colonial 1500 – 1800 & Os caminhos antigos e o povoamento do Brasil. Brasília: UNB, 1983.
______. Sobre o Visconde de Porto Seguro. In: Ensaios Estudos: Crítica e História. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira; Brasília: INL, 1975.
______. O caráter nacional e as origens do povo brasileiro I e II. In : Ensaios e Estudos: crítica e história. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1976. P.3-24.
HOLANDA, Sérgio Buarque de. Metais e pedras preciosas. In: Holanda, S. B. de (Org). História Geral da Civilização Brasileira. A época colonial. Tomo I, 2º. Vol, 7ª. Ed., Rio de Janeiro: Editora Bertrand Brasil, 1993. p. 258-310.
______. Monções. Rio de Janeiro: Casa do Estudante do Brasil, 1945.
______. Raízes do Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.
______. Visão do Paraíso: os motivos edênicos no descobrimento e colonização do Brasil. São Paulo: Brasiliense, 1994.
CANDIDO, A. O significado de raízes do Brasil. In: Holanda, S. B. Raízes do Brasil. Rio de Janeiro: José Olympio, 1976.
COUTINHO, J.J. DA Cunha Azeredo. Holanda, S. B. (org.). Obras econômicas de J. J. Cunha de Azeredo Coutinho: ( 1794-1804). São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1966.
FERNANDES, F. A revolução burguesa no Brasil. Rio de Janeiro: Guanabara, 1987.
FREYRE, Gilberto. Casa-grande e senzala: formação da família brasileira sob o regime da economia patriarcal. Rio de Janeiro: Record, 1990.
FURTADO, C. Formação econômica do Brasil. São Paulo: Nacional, 1979.
______. A pré-revolução brasileira. Rio de Janeiro: Fundo de Cultura, 1962.
MENDES, Claudinei Magno Magre. Caio Prado Júnior e a História do Brasil: a colonização como produção para o mercado externo. Alves, P. (org.). Ensaios historiográficos. Assis: Autores associados, 1997. p. 40-79.
ODÁLIA, N. Introdução. In: Varnhagen, São Paulo: Ática, 1979. (Grandes Cientistas Sociais).
RODRIGUES, J. H. Varnhagen, Mestre da História Geral do Brasil. In: Ver. Do IHGB, 1967.
RODRIGUES, J. H. Prefácio. In: Capítulos de História Colonial (1500 – 1800). Rio de Janeiro: Bruiguei, 1954.
________. Capistrano de Abreu e a historiografia brasileira. In: História e Historiadores do Brasil. São Paulo: Fulgor, 1965.
SODRÉ, Nelson W. História da Burguesia Brasileira. Petrópolis: Vozes, 1989.
PRADO JÚNIOR, C. A revolução Brasileira. São Paulo: Brasiliense, 1966.
________. História econômica do Brasil. São Paulo: Brasiliense, 1986.
VARNHAGEN, F. A. de. História Geral do Brasil. In: ODALIA, N. (ORG) VARNHAGEN. São Paulo: Ática, 1979.
________. História Geral do Brasil: antes de sua separação e Independência de Portugal. São Paulo: Edições Melhoramentos, 1962.
IGLESIAS, F. Caio Prado Jr. São Paulo: Ática, 1982.
D’INCAO, M .A . História e Ideal. São Paulo: Brasiliense, 1984.
SODRÉ, N. W. Modos de produção no Brasil. In: LAPA, J. R. do Amaral. Modos de produção e realidade brasileira. Petrópolis: Vozes, 1980.
BESCU, Mircea. Exercícios de história econômica do Brasil. São Paulo, Apec, 1968.
CARDOSO, Ciro Flamarion, BRIGNOLI, H. Pérez. História econômica da América Latina: sistemas agrários e história colonial - economias de exportação e desenvolvimento capitalista. Rio de Janeiro: Graal, 1983.
CARDOSO, F. Henrique. Capitalismo e escravidão no Brasil meridional: o negro na sociedade escravocrata do Rio Grande do Sul. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1977.
FREITAS, Marcos César de. Historiografia brasileira em perspectiva. São Paulo: Contexto, 2005.
LIMA, Heitor Ferreira. História do pensamento econômico no Brasil. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1976.
LORENZO-FERNADES, O. S. A evolução da economia brasileira. Rio de Janeiro: Zahar, 1976.
REIS, José Carlos. As identidades do Brasil: de Varnhagen a FHC. Rio de Janeiro: Editora Fundação Getúlio Vargas, 2000.
VARNHAGEN, Francisco Adolfo de. Dos índios do Brasil