quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Audiovisual - IPH

Na próxima semana - dias 22 e 23/02/2011 - (dependendo do encaminhamento das discussões em sala de aula) estarei apresentando trechos específicos do seguinte material audiovisual :

AYMARD, Maurice. La recherche en histoire: problematiques et objets. Paris, Fondation Maison des Sciences de l'home; Equipe Sémiotique Cognitive et Nuveaux Media, 2002, entretien, 1:58m.




MAURICE AYMARD (1936, Toulouse, France)

historiador, diretor de estudos da l'École des Hautes Etudes en Sciences Sociales (EHESS) e administrador da Maison des Sciences de l'Homme (MSH)

Tese: Venise, Raguse et le commerce du blé pendant la seconde moitié du XVIe siècle (1966).


Principais obras

AYMARD, M. (éd.), Dutch Capitalism and world capitalism/ Capitalisme hollandais et capitalisme mondial , Cambridge/Paris, 1979.
AYMARD, M., GIARRIZZO, Giuseppe(éds.),Storia d'Italia. Le Regioni dall'Unità ad oggi: la Sicilia , Turin, Einaudi, 1987.
AYMARD, M., MUKHIA, Harbans (éds.), French Studies in History , vol.1: The Inheritance , vol.2:
New departures , New-Delhi, Orient Longman, 1988/89.
AYMARD, M., ANDERSON, P,, BAIROCH, P. BERBERIS, W., GINZBURG, C.(éds.), Storia d'Europa , Turin, Einaudi, 5 vol., 1993-96).
Co-direction avec Claude Grignon et Françoise Sabban, Le Temps de manger, Paris, Editions de la MSH/Editions de l'INRA, 1994.
Co-direction avec Hélène Ahrweiler, Les Européens, Paris, Hermann, 2000.





Artigos Recentes

- "Le métier de l'historien: les voies actuelles de l'enseignement et de la recherche".
- trad. espagnole : “ El oficio de historiador. Perspectivas actuales de la ensenanza y de la investigacion ”, in Paulino Iradiel (coord), “ El Mediterraneo medieval y la idea de Europa ” , Revista d’Historia Medieval , Valencia ,6 (1995), pp. 175-186.
- “ Conflicts and seductions : some case studies in the western Mediterranean world (16th-17th c.) ”, in Tuan Hj. Mohd, Ariff Bin Yusof et Denys Lombard éd., , Cultures in Contact , Kertas kerja Simposium antarabangsa mengenai hubungan antara kebudayaan (Actes du Symposium de Kuala Lumpur) 2-3 avril 1996, Kementerian Kebudayaan, Kesenian dan Pelancongan Malaysia/ Ecole Française d’Extrême-Orient, 1997.
- “ Histoire et prospective ”, Economies et Sociétés , Développement, croissance et progrès (Hommage à Ignacy Sachs), série F., n°36, 1/1998, pp. 37-46.
- Trad.espagnole : “ Historia y Prospectiva ”, Prohistoria (Debates y combates por la historia que viene), 3/1999, pp. 33-42.
- ”La Méditerranée chrétienne et l’essor du monde moderne (XIIIe-XVIIIe siècles). Espace et économie urbaine : métropoles, mégapoles, mégalopolis ”, in Claude Nicolet, Robert Ilbert, Jean-Charles Depaule (sous la direction de), Mégapoles méditerranéennes. Géographie urbaine rétrospective , Paris/Aix-en Provence/Rome, Maisonneuve & Larose, Maison méditerranéenne des sciences de l’homme, Ecole Française de Rome, 2000 pp.104-116.
- “ La formalisation à l’épreuve de l’anachronisme : les historiens et le marché ”, in Jean-Yves Grenier, Claude Grignon et Pierre-Michel Menger (sous la direction de), Le modèle et le récit , Paris, Editions de la MSH, 2001, pp. 179-195.
- “ One Braudel or several ? ”, Review, XXIV, 1, 2001, pp.13-24.



terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Programa - Historiografia Brasileira

EMENTA

Teoria da História do Brasil: discussão conceitual. Fases da historiografia brasileira. Autores e seus críticos: interpretações do Brasil desde a fundação do IHGB até os anos 1970.

1 OBJETIVOS:

Levar os acadêmicos a compreenderem as diferentes fases do desenvolvimento da historiografia no Brasil;

Possibilitar ao corpo discente o domínio dos principais pressupostos teóricos e de investigação no âmbito ciência histórica;

Estimular o debate e o levantamento de questões em torno do pensamento sobre o Brasil a partir da história e da literatura.

2 MÉTODOS E TÉCNICAS DE ENSINO:

Como os objetivos desse curso têm em sua proposta, valorizar a construção do conhecimento, as leituras possibilitarão ao corpo acadêmico, não só refletir as temáticas levantadas ao longo do período letivo, mas também debate-las durante a realização de seminários, trabalhos em grupo e elaboração de artigo.

3 AVALIAÇÃO:

O objetivo da avaliação é aferir a produção de conhecimento. Assim, esta difícil tarefa imposta aos docentes se fará por meio de procedimentos amplamente conhecidos: fichamentos, resenhas, interpretação de documentos (inglês, espanhol e/ou francês), apresentação de trabalhos, elaboração de artigo, atividades designadas em sala de aula, mesa-redonda, seminário e análise de filmes e documentários.

4 CRITÉRIOS DE CORREÇÃO

Para que a comunicação entre docente e discentes ocorra de maneira eficiente é necessário tornar conhecidos os procedimentos de avaliação para que esta seja justa e eficiente, aprimorando o ser humano. Assim, a mensuração da narrativa considerará o desenvolvimento das idéias empregadas nos textos, a fidelidade às leituras e à interpretação (documental ou bibliográfica), desenvoltura na apresentação de trabalhos e a utilização das normas de apresentação e escrita.

5 PROGRAMA

5.1 1º BIMESTRE: FEVEREIRO, MARÇO E ABRIL

A teoria e o conhecimento da sociedade brasileira: a história e a literatura;

A Produção Histórica sob a influência do IHGB.

2º BIMESTRE: MAIO E JUNHO

Interpretações do Brasil: século XIX.

A produção histórica sob a influência da Universidade.

5.3 3º BIMESTRE: AGOSTO E SETEMBRO

Interpretações do Brasil: século XX.

Interpretações culturalistas: anos 30; anos 50;

5.4 4º BIMESTRE: OUTUBRO E NOVEMBRO

Interpretações culturalistas: anos 60; anos 70.

Interpretação econômico-sociológica.

ATIVIDADES PRÁTICAS

Além das atividades relacionadas às práticas dos componentes curriculares atenderemos à Resolução nº 3 de 02/07/2007. A complementação da carga horária será realizada aos sábados por meio das seguintes atividades

CINEMA E HISTÓRIA: exibição e análise de filmes relacionados à disciplina de Historiografia Brasileira (8 HORAS).

ANÁLISE DE FONTES: análise de documentação concernente aos temas elencados na disciplina (8 HORAS).

7 BIBLIOGRAFIA BASICA

ABREU, Capistrano de. Capítulos de História Colonial 1500 – 1800 & Os caminhos antigos e o povoamento do Brasil. Brasília: UNB, 1983.

______. Sobre o Visconde de Porto Seguro. In: Ensaios Estudos: Crítica e História. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira; Brasília: INL, 1975.

______. O caráter nacional e as origens do povo brasileiro I e II. In : Ensaios e Estudos: crítica e história. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1976. P.3-24.

HOLANDA, Sérgio Buarque de. Metais e pedras preciosas. In: Holanda, S. B. de (Org). História Geral da Civilização Brasileira. A época colonial. Tomo I, 2º. Vol, 7ª. Ed., Rio de Janeiro: Editora Bertrand Brasil, 1993. p. 258-310.

______. Monções. Rio de Janeiro: Casa do Estudante do Brasil, 1945.

______. Raízes do Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.

______. Visão do Paraíso: os motivos edênicos no descobrimento e colonização do Brasil. São Paulo: Brasiliense, 1994.

CANDIDO, A. O significado de raízes do Brasil. In: Holanda, S. B. Raízes do Brasil. Rio de Janeiro: José Olympio, 1976.

COUTINHO, J.J. DA Cunha Azeredo. Holanda, S. B. (org.). Obras econômicas de J. J. Cunha de Azeredo Coutinho: ( 1794-1804). São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1966.

FERNANDES, F. A revolução burguesa no Brasil. Rio de Janeiro: Guanabara, 1987.

FREYRE, Gilberto. Casa-grande e senzala: formação da família brasileira sob o regime da economia patriarcal. Rio de Janeiro: Record, 1990.

FURTADO, C. Formação econômica do Brasil. São Paulo: Nacional, 1979.

______. A pré-revolução brasileira. Rio de Janeiro: Fundo de Cultura, 1962.

MENDES, Claudinei Magno Magre. Caio Prado Júnior e a História do Brasil: a colonização como produção para o mercado externo. Alves, P. (org.). Ensaios historiográficos. Assis: Autores associados, 1997. p. 40-79.

ODÁLIA, N. Introdução. In: Varnhagen, São Paulo: Ática, 1979. (Grandes Cientistas Sociais).

RODRIGUES, J. H. Varnhagen, Mestre da História Geral do Brasil. In: Ver. Do IHGB, 1967.

RODRIGUES, J. H. Prefácio. In: Capítulos de História Colonial (1500 – 1800). Rio de Janeiro: Bruiguei, 1954.

________. Capistrano de Abreu e a historiografia brasileira. In: História e Historiadores do Brasil. São Paulo: Fulgor, 1965.

SODRÉ, Nelson W. História da Burguesia Brasileira. Petrópolis: Vozes, 1989.

PRADO JÚNIOR, C. A revolução Brasileira. São Paulo: Brasiliense, 1966.

________. História econômica do Brasil. São Paulo: Brasiliense, 1986.

VARNHAGEN, F. A. de. História Geral do Brasil. In: ODALIA, N. (ORG) VARNHAGEN. São Paulo: Ática, 1979.

________. História Geral do Brasil: antes de sua separação e Independência de Portugal. São Paulo: Edições Melhoramentos, 1962.

IGLESIAS, F. Caio Prado Jr. São Paulo: Ática, 1982.

D’INCAO, M .A . História e Ideal. São Paulo: Brasiliense, 1984.

SODRÉ, N. W. Modos de produção no Brasil. In: LAPA, J. R. do Amaral. Modos de produção e realidade brasileira. Petrópolis: Vozes, 1980.

BESCU, Mircea. Exercícios de história econômica do Brasil. São Paulo, Apec, 1968.

CARDOSO, Ciro Flamarion, BRIGNOLI, H. Pérez. História econômica da América Latina: sistemas agrários e história colonial - economias de exportação e desenvolvimento capitalista. Rio de Janeiro: Graal, 1983.

CARDOSO, F. Henrique. Capitalismo e escravidão no Brasil meridional: o negro na sociedade escravocrata do Rio Grande do Sul. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1977.

FREITAS, Marcos César de. Historiografia brasileira em perspectiva. São Paulo: Contexto, 2005.

LIMA, Heitor Ferreira. História do pensamento econômico no Brasil. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1976.

LORENZO-FERNADES, O. S. A evolução da economia brasileira. Rio de Janeiro: Zahar, 1976.

REIS, José Carlos. As identidades do Brasil: de Varnhagen a FHC. Rio de Janeiro: Editora Fundação Getúlio Vargas, 2000.

VARNHAGEN, Francisco Adolfo de. Dos índios do Brasil em Geral. In: História Geral do Brasil: antes de sua separação e Independência de Portugal. São Paulo: Edições Melhoramentos, 1962.

INÍCIO DAS AULAS

Caros alunos, sejam todos bem vindos. Disponibilizarei aqui os materiais das disciplinas que ministrarei este ano. Bons estudos.